LANÇAMENTO HUB COVID-19

Em um momento de tantas dúvidas e incertezas, nós, profissionais da saúde, somos bombardeados com tantas perguntas e informações sobre o coronavírus, que fica bem difícil fazer um filtro e organizar o que chega. São inúmeros guidelines, artigos, portarias, fluxos, que fica até difícil saber qual a versão atual de cada documento.
Para ajudar nesse processo, a equipe técnica da FisioCTI, montou um hub, que será atualizado periódicamente, concentrando os principais assuntos sobre a COVID-19 . Essa estratégia visa disponibilizar para os profissionais, sempre que necessário, a maior quantidade de informações possíveis, classificadas e atualizadas sobre a SARS COV 2 e suas repercussões.

O acesso é gratuito e será liberado pelo link de cadastro para também gerarmos um banco de dados de profissionais que estão buscando atualização sobre a COVID-19. Para um acesso mais ágil, dê preferência a um email do gmail.

acesse

Podem divulgar a vontade! Aceitamos sugestões para desenvolver o acesso com a melhor qualidade possível.

Traumatismo Cranioencefálico

O traumatismo cranio encefálico (TCE) é definido como qualquer lesão do crânio e do encéfalo. Ela pode ser por causas Primárias (eventos mecânicos, como forças de aceleração, desaceleração, rotacionais, penetrantes e contusas que ocorrem no momento do impacto) ou Secundárias (podem ocorrer do momento do evento inicial até minutos, horas e até dias depois da lesão primária).

O Exame Físico envolve basicamente o ATLS, porém devemos sempre ficar atentos ao:

– Reflexo Pupilar
– Piramidalismo
– Evidência de fratura de base de crânio (Sinal do Guaxinim e Sinal de Battle)
– Rino/Otorréia de líquor
– Otorragia

CLASSIFICAÇÃO

glasgow

O máximo da pontuação é 15 pontos e o mínimo é 3.

TCE Leve – 13 a 15
TCE Moderado – 9 a 12
TCE Grave – 3 a 8

Se liga no Bizu (1): Não se aplica a Escala de Coma de Glasgow para pacientes sedados. Mais informações no nosso post Glasgow x Ramsay x RASS

Se liga no Bizu (2): Episódio de Hipotensão dobra a gravidade

TIPOS

Fraturas da Base do crânio – é uma fratura linear que se estende à fossa craniana anterior, média ou posterior da base do crânio. É difícil de visualizar em TC e Rx Simples, sendo o diagnóstico clínico! É caracterizada por equimose periorbitária bilateral (Sinal do Guaxinim), rinorréia, equimose sobre o processo mastóide atrás da orelha (Sinal de Battle) e otorréia.

Hematoma Subdural – hematoma intracraniano traumático mais comum e se origina de sangramento venoso causado por laceração de veias-ponte no espaço subdural entre a dura e adacnóide.

Hematoma Epidural – causado por sangramento arterial no espaço epidural entre o crânio e a duramáter, associa-se à fraturas do osso temporal, causando laceração da artéria meníngea média. O sangue arterial rapidamente se acumula, e os pacientes podem deteriorar rapidamente (é o “conversar e morrer”). Não causada por lesões venosas.

Hematoma Intracerebral – as hemorragias intraparenquimatosas são incomuns em trauma craniano não penetrante. Contusões cerebrais que estejam aumentando de volume podem coalescer e formar francos coágulos intraparenqiuimatosos que necessitam de cirurgia.

Síndrome da herniação – desvio do tecido cerebral para a área anormal e é secundária a diferenciais de PIC. A herniação uncal é quando temos o unco do lobo temporal herniando entre o tronco cerebral e a borda tentorial. Haverá redução da consciência por compressão da formação reticular no TE, pupila ipsolateral dilatada por compressao do III par de nervos cranianos e hemiplegia contralateral por compressão direta do pedúnculo cerebral.

DIAGNÓSTICO

a) Indicação de TC:
– Glasgow < 15
– Paciente alcoolizado ou drogado
– Perda objetiva da consciência
– Evolui com mudanças do Glasgow, cefaléia progressiva e/ou vômitos inexplicáveis
– Cefaléia refratária ou de difícil controle
– Vômito em jato ( não precedido de náuseas)
– Se houverem critérios de gravidade para o acidente
– Se houver fratura de crânio no Rx simples
– Se houver otorragia, oto e/ou rinoliquorréia
– Apresentar um déficit neurológico central, crise convulsiva, sinal de Battle e/ou do Guaxinim

b) RNM
– Déficit neurológico e se a TC for inocente

TRATAMENTO

– Vias aéreas/respiração – manter via aérea aberta, desobstruindo-a e garantindo oxigenação.
– Circulação – controlar hemorragias externas, manter volemia do paciente. Se houver choque hipovolêmico fazer reposição intra-venosa agressiva de volume.
– Controle da PIC
– Sedação
– Controle da glicemia e temperatura
– Hiperventilação
– Craniotomia Descompressiva (para evitar herniação)

ESCALA DE GLASGOW

A escala de coma de Glasgow é uma importante forma de avaliação do nível de consciência do paciente utilizada mundialmente. Publicada em 1974 por Graham Teasdale e Bryan Jenett com a finalidade de avaliar a profundidade do coma. Leia mais

Esforços da OMS na padronização de Evidências

Mais uma publicação do The New England falando sobre o Zika Vírus. A seção Perspective, do dia 09/03/2016 apresenta uma síntese dos esforços da Organização Mundial da Saúde nos estudos sobre os achados neurológicos correlacionados a infecção pelo ZikV.

Desde de 01/02/2016 a OMS declarou o aumento nos casos de Microcefalia e de Guillain-Barré correlacionados ao Zika Virus como uma emergência internacional e tem recomendado a ampliação dos esforços de estudos sobre as relações causais dos vírus e distúrbios neurológicos. Com base nessa premissa, a OMS está desenvolvendo um quadro para avaliação sistemática das evidências.

Apesar dos estudos epidemiológicos não serem capazes de comprovar as relações causais entre os achados neurológicos e o Zika, eles apresentam uma forte sugestão de relação, por esse motivo, esses estudos devem ser complementados por experimentos controlados. Essa iniciativa de sistematizar as evidências, promovida pela OMS, permitirá uma abordagem mais transparente e replicável.

Leia a seção na íntegra: http://goo.gl/gWf8nz

Artigo do The Lancet sobre a correlação do ZikV com a Síndrome de Guillain-Barré

Artigo fresquinho do conceito jornal The Lancet sobre a correlação do surto de Zika Vírus na Polinésia Francesa e o aumento do registro de casos da Síndrome de Guillain-Barré.

Vale conferir.
http://goo.gl/ly1SDg

SBP lança portal com informações sobre Zika Vírus

A Sociedade Brasileira de Pediatria acaba de lançar uma excelente iniciativa para os profissionais da área de saúde. Com a finalidade de manter os profissionais atualizados com as informações que surgem a todo momento sobre o Zika Vírus a Sociedade criou um portal exclusivo sobre o tema.

Além das informações epidemiológicas, o portal conta com o que está mais atual em relação a literatura científica e documentos oficiais.

Vale conferir: http://goo.gl/V7L5ig