Intubação orotraqueal: Tudo o que o fisioterapeuta precisa
Um passo a passo para ensinando tudo o que o fisioterapeuta precisa para perder o medo da intubação orotraqueal.
Um passo a passo para ensinando tudo o que o fisioterapeuta precisa para perder o medo da intubação orotraqueal.
“Vamos bloquear senão será impossível ventilar.” Quem não ouviu essa frase num plantão COVID, deu plantão errado..rs Mas realmente esse é um recurso válido na ventilação mecânica?
Leia maisVocê já ouviu falar no Cuff Leak Test? Não? Então, deixe de viver perigosamente e venha entender porque isso é fundamental na avaliação sobre a possibilidade de extubação de um paciente.
Leia maisRESENHA CRÍTICA- Artigo de Origem: Silva PL, Pelosi P, Rocco PRM. Manobras de recrutamento para síndrome de angústia respiratória aguda: panorama em 2016. Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):104-106
http://www.rbti.org.br/artigo/detalhes/0103507X-28-2-3
As manobras de recrutamento alveolares (MRA) talvez sejam um dos temas mais controversos no estudo da SDRA.
Há diversos estudos sobre sua eficácia, evidenciando benefícios para a oxigenação e mecânica pulmonar pela abertura de áreas, até então colabadas ou pouco aeradas. Por outro lado, existem estudos que associam essas manobras ao aumento do dano celular e da permeabilidade alvéolo-capilar. Levando em consideração que a SDRA, por sua própria fisiopatologia, já apresenta demasiado dano celular e um grande extravasamento de liquido para o interstício, muitos são aqueles que não enxergam as manobras de recrutamento com tanto otimismo.
A fim de minimizar esses pontos negativos, foram realizados estudos onde esse recrutamento era realizado de forma gradual, que promoveria melhor distribuição do ar, tornado o pulmão mais homogêneo. Não custa lembrar que um dos grandes problemas da SDRA é um pulmão que possui áreas completamente heterogêneas.
Estudos multicêntricos compararam o uso da ventilação protetora em relação ao Open Lung (MRA + titulação da Peep ideal) e, apesar de terem notado melhora na oxigenação e na driving pressure, não foi notada diferença em relação a mortalidade aos 60 dias ou em relação a dias fora da Ventilação Mecânica.
Vale ressaltar que ultimamente muito tem se discutido sobre a Driving Pressure (Pressão de Platô – Peep), sendo esse o principal parâmetro relacionado a mortalidade, já que valores acima de 15 cmH2O, mostraram-se relacionados a maiores taxas de mortalidade. Logo, as MRA entram no contexto, pois se tornamos patentes alvéolos que antes não estavam abertos, com a mesma pressão positiva sendo inserida no sistema, teremos uma driving pressure menor. Exatamente por isso, deve-se encarar o recrutamento alveolar como uma forma de reduzir a Driving Pressure à níveis mais baixos e, portanto, mais seguros para o paciente.
Apesar desses benefícios associados às MR, já entende-se que os mesmo estão diretamente relacionados a Driving Pressure, o que ainda não estão claro é qual é a manobra mais efetiva e com menores riscos.
Ou seja, ainda não há consenso entre os pesquisadores e, por isso, os estudos devem continuar.
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